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PROIBIÇÃO DO ABATE DE JAVALIS: IRRESPONSABILIDADE POLITICAMENTE CORRETA
Enquanto os javalis, espécie que não pertence à nossa fauna se espalha desenfreadamente pelo país, causando destruição de lavoras, colocando em risco espécies brasileiras e matando lavradores, o presidente do IBAMA cede à pressão de ONGs ambientalistas e suspende a caça do javali.
O discurso politicamente correto e irresponsável aceito por grande parcela do governo continua colocando em risco real a população. Da mesma forma que continua apostando no desarmamento da população honesta em benefício dos criminosos, estabelecendo regras que impossibilitam as pessoas mais humildes, principalmente dos rincões mais distantes de nosso gigantesco Brasil de possuir uma arma legalizada para sua defesa.
Agora nossos lavradores, aqueles que alimentam as capitais, não só terão que se preocupar com o crescimento e interiorização da criminalidade. Ficarão agora a mercê dos ferozes e perigoso javalis.
A última vítima fatal conhecida, o lavrador João Batista Ferreira de Araújo, de 40 anos foi morto por um javali na região rural do município de Ibiá, a 329 km de Belo Horizonte/MG. Este não é o primeiro caso deste tipo e pela posição do presidente do IBAMA não será o último.
Numa medida meramente política, sem conhecimento de causa, arbitrária, em desacordo com as próprias orientações de técnicos especializados do Ibama do RS e SC, o IBAMA proibiu o abate de controle do Javali através a Portaria nº 08/2010. Um grupo de técnicos a convite do próprio Ibama, tem estado reunidos na sede do IBAMA no RS, com a presença inclusive de alguns superintendentes regionais onde foram apresentados dados sobre a gravidade da real situação do Javali no Brasil, até então desconhecida por muitos, com exceção do IBAMA/RS e SC.
O representante do presidente do IBAMA que estava na reunião abriu a reunião já com a noticia da proibição do abate de controle, causando constrangimento e revolta em muitos biólogos, gestores ambientais, técnicos e especialistas ali presentes.

O grupo de Brasília revelou o profundo desconhecimento de causa, mas após algumas demonstrações de dados por parte de pessoas do RS com grande experiência, mais a explanação da pesquisa realizada em 2008 sobre javalis asselvajado no RS pelo biólogo Mateus Neves, a maioria dos presente se deu conta da gravidade da situação.
Nesta reunião foram apresentadas 19 cartas de Prefeituras Municipais, secretarias de agriculturas e Universidades todas do RS solicitando a continuidade da Instrução Normativa nº 71, que autorizava o abate destes animais.

Mas alguns que vivem em Brasília em meio a politicagem e caça apenas de cargos e votos, desconhece prejuízos e riscos reais daqueles que coabitam com os javalis invasores, priorizando o discurso fácil e politicamente correto. Para estes, a vida humana parece ter muito pouco valor.
Mais uma vez, perde a Fauna e Flora Brasileira, sem contar no prejuízo econômico dos produtores rurais e no retrocesso ao controle populacional do javali que esta medida gerará. Isto nunca aconteceria num país de primeiro mundo. Aqui mandam os políticos e não os técnicos. Prevalece a demagogia, em detrimento da razão e justiça.

A partir de agora é fundamental que as Secretárias de Agricultura, Sindicatos Rurais, Associações de Produtores, Órgãos Sanitários ligados à suinocultura abracem esta causa sob risco de que medidas sanitárias internacionais venham a inviabilizar as exportações de carne de suínos.
Para segurança das populações rurais é fundamental em caráter de urgência O CONTROLE DO JAVALI ASSELVAJADO, vetor de inúmeras doenças animais transmissíveis que sem predador natural com certeza se multiplicará em caráter alarmante com a proibição da caça. Crianças e animais domésticos são as vitimas preferencias deste predador que anualmente faz mais de uma dezena de vitimas humanas na Argentina.

Não se trata aqui de ser contra ou a favor da caça, trata-se de proteger o cidadão, de proteger o seu trabalho, a sua família o seu sustento, objetivo que em tese deveria ser perseguido pelas instituições governamentais.

*AUTORIZADA A DIVULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE SUA INTEGRALIDADE OU TRECHOS DESDE QUE DEVIDAMENTE CREDITADA*

Prof. Bene Barbosa
Bacharel em Direito e presidente do Movimento Viva Brasil
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A guerra contra o canguru

Matança promovida pela Austrália não contém
a superpopulação do animal-símbolo do país
Quantos cangurus a Austrália suporta? Os australianos estão enlouquecidos com 60 milhões deles pulando de um lado para o outro. São três para cada habitante. Vinte anos atrás, eram apenas 15 milhões. O número aumentou porque os predadores naturais começaram a desaparecer e porque, graças à ação humana, eles encontram suprimentos praticamente ilimitados de água e comida. Herbívoros, os cangurus devoram as lavouras e invadem os pastos para beber a água armazenada pelos criadores de ovelha. Não há cerca alta o suficiente para impedir a passagem de um animal que dá saltos de 2 metros de altura. Na capital, Camberra, vizinha de uma reserva florestal, eles passeiam por praças arborizadas e até pelos jardins do Parlamento. De hábitos noturnos, os cangurus aparecem ao cair da tarde. Os golfistas que jogam nesse horário já estão habituados a dividir o gramado com dezenas de marsupiais. Exceto por alguns pequenos grupos de radicais, que defendem a preservação total, até os ambientalistas concordam que é preciso impor limites. A dúvida é como fazer isso sem transformar a matança num espetáculo de crueldade contra os animais.
Para controlar a superpopulação e diminuir os prejuízos nas fazendas, o governo australiano permite que, a cada ano, sejam caçados entre 10% e 14% do total dos cangurus. O problema número 1: a caçada é cercada de tantas restrições que a cota jamais é atingida. No ano passado, dos 6 milhões autorizados, só foram abatidos 4,4 milhões. Problema número 2: mesmo que a cota fosse alcançada, estima-se que seria insuficiente para evitar sua proliferação. Cada caçador, devidamente licenciado, pode matar um número limitado de exemplares. Só se admite o uso de espingardas e a presa deve ser abatida com um tiro na cabeça. É proibido atirar de um veículo em movimento – o que facilitaria muito a caça dos cangurus vermelhos, que chegam a correr à velocidade de 50 quilômetros por hora, com saltos de 8,5 metros de distância. Se uma fêmea for atingida, sua bolsa deve ser examinada, pois pode abrigar um filhote. A cria deve ser morta com uma pancada na cabeça. Pode não parecer, mas essa é a maneira menos cruel de matar canguru.
A exploração comercial da caça é proibida em quatro estados australianos. Nesses lugares, a lei estabelece que os cangurus sejam etiquetados e enterrados na fazenda onde foram abatidos. O resultado é que poucos, caçadores ou fazendeiros, se interessam pela caçada. Em outras regiões, a exportação da carne e do couro de cangurus rende 112 milhões de dólares por ano, um negócio relativamente modesto se comparado aos 3 bilhões de dólares da exportação anual de carne bovina. A pele de canguru é vendida para fábricas de calçados, bolsas e bolas de futebol. Com apenas 2% de gordura e livre de hormônios, sua carne é considerada mais saudável do que a de gado ou de ovelha. Mas a maioria dos australianos reluta em comer o animal, que é o símbolo do país e que, quando está em pé nas patas traseiras, guarda desconcertante semelhança com o ser humano.
Pouco mais de 200 anos atrás, quando começou a colonização européia da Austrália, havia 53 espécies de canguru. Seis foram extintas e outras onze estão ameaçadas. Hoje, três tipos somam 90% da população: os maiores e mais comuns são os cangurus vermelhos, que chegam a pesar 90 quilos e, apoiados nas patas traseiras, medem até 2 metros de altura. Os outros dois tipos, menores, são o cinza oriental e o cinza ocidental. A superpopulação desse animal é atribuída a vários fatores, todos provocados pelo homem. O principal foi a diminuição de seus predadores naturais, como os lagartos gigantes e os cachorros selvagens, conhecidos como dingos. Essas espécies estão em extinção por causa da destruição da vegetação nativa australiana. O paradoxo é que a criação de gado favoreceu os cangurus. Antes, eles precisavam se deslocar no mínimo 10 quilômetros por dia para encontrar água. Só os mais fortes resistiam à seleção natural num território que é 70% desértico. Com a infra-estrutura montada nas fazendas de corte, os cangurus passaram a ter fartura de água em um raio de 3 quilômetros. “Quando há secas prolongadas, a população de cangurus cai muito”, disse a VEJA o ambientalista australiano Bob Beale. “Se a caça se mantiver nos patamares atuais, só o clima será capaz de reduzir o número de cangurus nos próximos anos.”


José Eduardo Barella
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Tiro Pela Culatra!

 

 A suspensão da caça amadora no Rio Grande do Sul foi realmente positiva para o meio ambiente? Frente à precariedade financeira e ao baixo poder de fiscalização dos órgãos ambientais, as caçadas apoiavam pesquisas sobre fauna e ajudavam a manter áreas alagadas (imagem ao lado), conforme estudo de biólogos gaúchos. A polêmica divide opiniões entre pesquisadores, caçadores e ambientalistas.
O Rio Grande do Sul era o único estado onde o Ibama autorizava temporadas de caça. Isso vinha desde 1980, quando o antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF proibiu a prática no restante do País. Nos últimos anos, ambientalistas pressionaram e a Justiça interrompeu os disparos, desde 2005. A questão aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal.
Mas silenciar os rifles teve efeitos colaterais, dizem biólogos e caçadores. Um deles é o fim dos repasses da Federação Gaúcha de Caça e Tiro – FGCT. Eles financiavam pesquisas sobre populações de marrecas, perdizes e outras espécies. Além disso, fazendeiros que arrendavam áreas para caça perderam a renda extra e agora têm nas mãos o destino de inúmeros banhados. O estado perdeu mais da metade das áreas úmidas que tinha há um século. Tudo para se tornar o maior produtor nacional de arroz.
Fazendeiro na região de Mostardas, no litoral sul gaúcho, Mauro Velho alugava banhados e conta que o dinheiro representava quase 10% dos rendimentos anuais. Questionado sobre o que acontecerá aos banhados gaúchos com a suspensão da caça, foi enfático. “Só Deus sabe, mas temos que manter. O Ibama nos controla. Enquanto isso as populações de aves têm crescido. Podem virar uma praga”, comentou o arrozeiro.
Banhados de aluguel
A pesquisa A situação atual da caça de lazer e manejo de áreas úmidas no Rio Grande do Sul, publicada na revista Neotropical Biology and Conservation, aponta que banhados foram poupados da destruição pelo arrendamento. A prática ocorre principalmente na costa gaúcha, segunda região mais rica em aves aquáticas do País, logo atrás do Pantanal.
O estudo atingiu quase 300 caçadores de oito municípios e revelou que 11% deles arrendaram áreas formalmente. Em poucos casos, até contratos eram firmados, onde o fazendeiro se comprometia a não degradar os alagados e afastar atiradores ilegais. Mais comum era o “achego”, uma “troca de favores” ou aluguel informal. Áreas úmidas naturais foram utilizadas por 65% dos entrevistados. “Isso mostra que há oportunidades para se conduzir as caçadas de forma voltada à conservação. Isso alivia a pressão da caça ilegal e do avanço do agronegócio sobre os banhados”, disse o biólogo Luís Perello.
“O caçador que arrenda paga pela conservação. Nos Estados Unidos, quem preserva áreas úmidas, inclusive para caçadas, tem desconto em impostos. Mas no Brasil há muito preconceito para se falar sobre isso”, comenta o biólogo e diretor da empresa Sigeplan – Sistemas de Gerenciamento Ambiental. Ele tem pesquisas apoiadas pela FGCT.
Banhados extensos eram arrendados por até US$ 15 mil (cerca de R$ 24 mil atualmente) durante três anos, diz o caçador Álvaro Mouawad. Ele alugava áreas úmidas há mais de duas décadas e costumava caçar na região de Mostardas, vizinha ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Vendo de perto a realidade das fazendas, coloca em xeque o futuro dos banhados. “O fato de ter uma lei publicada (protegendo áreas úmidas) não significa que ela seja implementada. Quem garante que (os fazendeiros) não drenarão os alagados?”, questiona o empresário.
Ambientalistas lembram que banhados são áreas protegidas por lei e afirmam que a caça não contribui em nada para sua preservação. De acordo com a coordenadora da ONG União pela Vida – UPV, Maria Elisa Dexheimer da Silva, resta menos de 25% do Banhado de São Donato, o maior que havia no Rio Grande do Sul, e mesmo banhados cedidos à caça foram degradados. Também há o problema da contaminação por agrotóxicos e lixões. “Banhados são áreas de preservação permanente e protegidas por lei. Não é verdade que a caça tenha colaborado para protegê-los”, diz a assessora de Fauna Silvestre do Movimento Gaúcho de Defesa Animal. “Uma boa maneira de se evitar mais degradação é proibir a caça esportiva”, arremata.
Pesquisas em baixa
Questionado pela reportagem sobre novos repasses às pesquisas de fauna, o presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro – FGCT, Lúcio Sesti Paz, foi taxativo. “Hoje não há a menor condição de se repassar dinheiro”. Na temporada de 2005, as taxas somavam R$ 720 para cada caçador – R$ 300,00 para o Ibama, R$ 375 para pesquisas e R$ 45,00 para a FGCT.
O biólogo Marcelo Duarte, da Fundação Zoobotânica – FZB, conta que este ano não haverá dinheiro para estudos de fauna. Ele busca levantar fundos ao menos para avaliar a situação das perdizes, mas o coordenador das pesquisas estaduais revela pouca esperança. “A FZB não tem recursos e, se for depender do estado, a tendência é de que o dinheiro não saia. O risco é perder a série histórica de monitoramento de fauna”, lamenta.
A pesquisa feita pelo estado era validada pelo Ibama, que publicava uma portaria com a quantidade de animais, espécies, regiões e períodos das caçadas. As temporadas se estendiam normalmente de maio a setembro. Os estudos envolviam dois sobrevôos pelo litoral gaúcho e fronteira oeste. Cada um custava em média R$ 35 mil. “Um censo a cada estação dava mais segurança às estimativas de fauna. Tudo era pago pelas taxas da Federação de Caça, sobrevôos, deslocamentos por terra, tudo”, comenta João Dotto, biólogo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental – Fepam.
Segundo o pesquisador Luís Perello, os estudos realizados durante as caçadas avaliavam sexo, idade e taxas de renovação das espécies. “Muito mais poderia ter sido feito, principalmente para descobrir sobre deslocamentos e migrações”, reconhece
Conforme Duarte, da FZB, as pesquisas poderiam servir a outras situações, como no avanço das lavouras de eucaliptos na Metade Sul do estado, onde vive a perdiz e circulam outras espécies. “As informações ajudariam a medir o impacto na fauna com a introdução dessas lavouras. Serviria como um indicador ambiental pelo acúmulo de dados ao longo dos anos”, argumenta.
Mas os repasses dos caçadores e as pesquisas para cada temporada são o alvo principal dos ambientalistas. Segundo Maria Dexheimer, coordenadora da UPV, a Federação de Caça nunca foi a única fonte de financiamento da FZB e a verba destinada só cobria o monitoramento da fauna que interessava à caça, como marrecões, perdizes, marrecas caneleira e piadeira e duas espécies de pombas. “Não eram pesquisas de fauna, eram censos de aves cinegéticas (caçáveis) para cumprir um preceito legal. Os pesquisadores também se queixavam das verbas minguadas”, diz.
A ambientalista também comenta que a Fundação Zoobotânica participou, em 2006, da publicação da obra Áreas Importantes para a Conservação de Aves no Brasil, em parceria com a SAVE Brasil e com apoio da Birdlife International. “Na publicação, a caça aparece como responsável pelo desaparecimento e diminuição de muitas espécies”, afirma.
Ao longo dos anos, as cotas para abate e o número de caçadores registrados caíram vertiginosamente. Em 1976 eram seis espécies na lista de caça e a cota era de 160 animais por semana. Em anos mais recentes, foram de duas a três espécies autorizadas, com abate de 31 exemplares semanais. Já o número de caçadores caiu de 17 mil (1974) para 1,2 mil (2005). A debandada, segundo a FGCT, se deve às taxas em alta e à complexidade crescente para se adquirir licenças e equipamentos, além da pressão ambientalista.
Na Justiça
Maria Elisa Dexheimer comenta que a precariedade dos estudos para caça, na avaliação de ecologistas, levou o Movimento Gaúcho de Defesa Animal a recolher assinaturas e promover uma pesquisa de opinião no fim de 2003. “O trabalho nos convenceu de que a maior parte da população execrava essa prática”. A pressão verde cresceu com a estiagem no Verão de 2003/2004, quando vários banhados secaram e mais uma temporada de caça se aproximava. Ações judiciais foram impetradas, apontando falhas na metodologia das pesquisas. A pressão levou a Justiça a suspender as caçadas, até uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Tínhamos a convicção de que não havia excedente de aves e a ameaça de superpopulação de algumas espécies, sempre tão propalada, não tinha cabimento, pois as aves que eventualmente causam algum tipo de problema não são as cinegéticas. Outra questão envolve as aves compartilhadas com Argentina, Uruguai, Chile, notadamente o marrecão. Em mais de 30 anos de pesquisa, apenas duas entre mais de 17 espécies comuns com outros países foram mencionadas nos relatórios finais do Programa de Pesquisa e Monitoramento da fauna Cinegética do Rio Grande do Sul”, comenta a ambientalista.
Enquanto a causa tramita no Judiciário, o tiroteio continua. Ano passado foram registradas 121 autuações em 52 municípios gaúchos por crimes como caça e transporte ilegal de animais, segundo o Ibama. As multas somam quase R$ 1 milhão. Não esquecendo que caçadores clandestinos raramente são pegos em flagrante. “A caça foi proibida, mas é óbvio que as pessoas estão caçando. Em todo o lugar se ouvem os estampidos”, ressalta o biólogo Luís Perello.
Há oito anos na Patrulha Ambiental da Brigada Militar, o capitão Rodrigo Gonçalves dos Santos diz que a caça amadora contribuía com a fiscalização. “Pessoalmente não aprecio a prática, mas os caçadores legalizados não gostavam de concorrência e nas temporadas as autuações e prisões de ilegais eram maiores”. “Hoje estão caçando mais do que antes. A caça controlada era um reforço para a fiscalização”, conta.
Biólogo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental – Fepam que acompanhava fiscalizações a cada temporada, João Dotto acredita que a fiscalização perde sem as barreiras em estradas e rodovias. “Até no bagageiro de ônibus de turismo encontrávamos caça ilegal. As barreiras representavam a presença do Estado”, comenta.
“Vamos brigar até o fim. Proibir a caça não é um ganho para a fauna. É mais fácil manter uma espécie atribuindo-lhe um valor econômico, assim como para florestas e outros recursos naturais renováveis”, diz o presidente da FGCT, Lúcio Sesti Paz.
Chumbo livre
Legais ou ilegais, as caçadas deixam rastros de chumbo no ambiente. A intoxicação pelo material pode causar Saturnismo e outras doenças. Segundo Maria Dexheimer, uma quantidade imensa do metal já foi despejada em banhados e outras formações no estado pelos tiros desperdiçados. “Tanto caçadores quanto a Fundação Zoobotânica não gostam de lembrar do assunto”, afirma.
Conforme a ambientalista, nos Estados Unidos é proibido caçar com chumbo em áreas úmidas e na Espanha e Portugal estima-se em 70 mil mortes anuais de aves causadas pela ingestão direta e indireta do poluente. “Proteger os banhados pede ações mais efetivas”, ressalta.
Admitindo a falta de estudos sobre os problemas causados pelo chumbo, o biólogo Luís Perello relativiza o tamanho do impacto. “Desde 1890 a literatura internacional mostra casos de aves contaminadas, mas no Rio Grande do Sul não sabemos o tamanho disso”, diz.
Para ele, a munição de caça é menos relevante que outras fontes de chumbo, como as indústrias. Sobre os Estados Unidos, o pesquisador conta que só em 2006 foram emitidas mais de 12 milhões de licenças de caça, quase três milhões para aves aquáticas. No Rio Grande do Sul, a última temporada (2005) tinha 1,2 mil caçadores. “O número de atiradores é muito maior que no Brasil”, argumenta. Ele recomenda a troca do chumbo por aço e outros materiais.
Mas a polêmica, pelo visto, não tem hora para acabar. “Se há mesmo problema de superpopulação de alguma espécie, foi criado pela própria ação humana. Criam um problema e vendem uma solução, pela caça. Eles (caçadores e governos) precisam achar outras alternativas”, ressalta Maria Dexheimer, da UPV.

Aldem Bourscheit

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Caçar para proteger

O que boa parte dessas pessoas não sabe é que, em vez de ameaçar a natureza, a caça tem servido como um eficiente instrumento de gestão ambiental em diversos países.

por Vitor Nora
Numa época em que a conservação da natureza é um tema central em nossas vidas, a caça gera inquietação em muitas pessoas, principalmente naquelas que vivem em centros urbanos. Para essa parcela da população, caçar é sinônimo de destruição da fauna, uma espécie de esporte macabro sem nenhum propósito a não ser o de aniquilar a vida de diversas espécies de animais, contribuindo para destruir o pouco que resta da diversidade de vida no planeta.
O que boa parte dessas pessoas não sabe é que, em vez de ameaçar a natureza, a caça tem servido como um eficiente instrumento de gestão ambiental em diversos países. Desde que regulamentada e fiscalizada pelos órgãos públicos, ela pode garantir o desenvolvimento sustentável de reservas ambientais e controlar populações de diversas espécies animais.
Afinal, a grande ameaça à sobrevivência da fauna silvestre não é a caça amadora, mas a expansão das fronteiras agrícolas. A utilização de reservas naturais para a agricultura tende a destruir os hábitats das espécies. Nesse cenário, a caça contribui diretamente para a proteção do meio ambiente, uma vez que representa uma alternativa de uso sustentável da natureza, gerando recursos para sua conservação. Com o pagamento de taxas específicas durante o licenciamento do caçador e com o arrendamento de áreas naturais para essa prática o governo pode investir na proteção ao meio ambiente.
Não é à toa que em regiões com gestão ambiental rígida, como na Europa, a caça vem sendo praticada há centenas de anos, sem ameaçar a extinção das espécies. Na América do Sul, países como Chile, Uruguai e Argentina conseguiram proteger sua fauna ainda que a caça seja praticada desde a colonização. Os chamados cotos de caza argentinos, fazendas de caça, atraem atualmente milhares de turistas para o país vizinho.
Nos Estados Unidos, a caça movimenta cerca de 25 bilhões de dólares segundo dados da prestigiada revista inglesa The Economist. E a arrecadação de impostos incidida sobre os caçadores, a indústria e o comércio associados à caça, é destinada à manutenção e ampliação dos chamados “refúgios naturais de vida selvagem”, de acordo com a lei americana Pitman-Robertson e Ducks Unlimited. No total, caçadores e pescadores americanos contribuem com mais de 75% dos recursos destinados a programas de conservação da vida selvagem.
No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul é um bom exemplo de como a caça organizada pode proteger nossas reservas naturais. No final do século XIX, os solos de várzeas do Estado totalizavam 5,3 milhões de hectares, dos quais não devem restar mais que 40%, seriamente ameaçados. O arrendamento ou aquisição dessas áreas por caçadores tem ajudado a diminuir o ritmo da devastação, tornando-se uma alternativa econômica à agricultura para os proprietários rurais.
Antes de cada temporada de caça amadora, a Fundação Zoobotânica do Estado faz pesquisas sobre a fauna e encaminha os resultados ao Ibama. Com esses dados em mãos, o Ibama tem como dizer quais espécies de animais podem ser liberadas e estabelece as quotas máximas de abate dentro de áreas delimitadas. Além da fiscalização federal exercida pelo Ibama, o Estado criou o Batalhão de Polícia Ambiental e suas unidades municipais, as Patrulhas Ambientais, que garantem que a fauna não será ameaçada. Isso para não falar da fiscalização dos próprios proprietários rurais – que dependem dessa conservação para que suas terras possam, no futuro, continuar recebendo caçadores. Afinal, não existe caça sem fauna protegida.
Infelizmente, o Rio Grande do Sul é uma exceção no Brasil. Nos demais Estados do país, a caça amadora é proibida desde 1981. E, como você já deve ter notado, essa proibição não tem garantido o respeito à fauna silvestre dessas regiões. Se a caça amadora fosse legalizada nesses Estados, seria bem mais fácil manter o que ainda resta da diversidade vegetal e animal brasileira.
Numa sociedade cada vez mais urbana e distante da natureza, poucas pessoas estão tão próximas do nosso patrimônio natural quanto o caçador amador. É essa convivência que o torna um dos mais ferrenhos inimigos da caça clandestina e o primeiro a reivindicar melhor fiscalização e controle da nossa fauna. Afinal, ele sabe que a caça amadora é uma atividade sadia, lucrativa e uma das únicas formas realistas de garantir, a longo prazo, a conservação da biodiversidade do planeta.
* Diretor da Federação Gaúcha de Caça e Tiro
Os artigos publicados nesta seção não traduzem necessariamente a opinião da Super.

Frase

“A delimitação de áreas para a caça protege a fauna e a flora da exploração agrícola”

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O Brasil na contramão da conservação da natureza 


Durante as décadas de 1970 e 1980, nos preocupávamos (biólogos, engenheiros florestais, agrônomos e outros profissionais dedicados à conservação da natureza selvagem) em criar uma consciência conservacionista coletiva. Achávamos que só poderíamos atingir nosso objetivo de conservar a natureza se a maioria da população se envolvesse com a causa e tomasse consciência da sua importância. Mas como alcançar as massas para que a força da opinião pública pressionasse os poderes econômicos e políticos a criar políticas e ações no sentido de conservar a natureza selvagem?
Só atingiríamos esse objetivo, se os meios de comunicação de massa incluíssem o tema na sua pauta permanente. E conseguimos. Porém, perdemos o controle da situação. “Ambientalistas” despreparados, freqüentemente sem formação acadêmica, assim como oportunistas de plantão e alguns políticos, tomaram as rédeas do processo e deu-se o desastre: hoje, quase todo brasileiro pensa que sabe o que é ecologia; pensa que sabe o que é certo e o que é errado em questões ambientais; confunde conservação da natureza com preservação da natureza (dois conceitos quase opostos). Pior ainda, com proteção aos animais (devido às pressões sensacionalistas de uma minoria barulhenta que se preocupa apenas com supostos maus tratos aos animais, e não com a efetiva conservação da natureza. Através de passeatas com pessoas nuas, e outras manifestações que chamam a atenção da imprensa, se passam por ambientalistas, coisa que nunca foram, pois não se preocupam de fato com o meio ambiente, e sim com o que chamam de “direitos dos animais”).
São pessoas mal informadas pela imprensa e pelos meios de comunicação de um modo geral, mal mobilizadas pelas ONGs de orientação ideológica equivocada e até mal formados pelas escolas, desde o ensino básico até os cursos superiores (até mesmo nos cursos superiores, profissionais se deixam corromper pelas idéias anticientíficas, já que lucram com o dinheiro oriundo de certas ONGs e instituições pró-direitos animais. Outros se acovardam por medo das ofensas e agressões dos falsos ambientalistas, que já são considerados criminosos em diversos países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá).
Este texto é um esforço para colocar as coisas nos seus devidos lugares, para ajudar nosso país na conservação da natureza e formar uma opinião pública verdadeiramente consciente, através de informações corretas.
Precisamos de um espaço nos meios de comunicação de massa para que tenhamos voz diante de todos os brasileiros, para que possamos mostrar o que é o verdadeiro ambientalismo. Enfim, para criarmos um contraponto às idéias dos vegans e dos membros de entidades que apenas defendem “os direitos dos animais”, mesmo que para defender esses direitos, prejudiquem a conservação da vida selvagem, as pesquisas científicas, a produção de medicamentos e vacinas.
Em outras palavras, para defender suas idéias insanas, eles não se importam que o meio ambiente e milhões de seres humanos sejam prejudicados. Por tudo isso, é necessário para o Brasil que os meios de comunicação de massa abram espaço para os verdadeiros ambientalistas, como já ocorre na grande maioria dos países.
O manejo da fauna silvestre é um dos principais instrumentos para gerar renda, mantendo os ecossistemas conservados e salvando milhares de espécies da extinção, tanto da flora como da fauna. E a caça regulamentada é uma das formas de manejo mais bem-sucedidas em todo mundo. Ao contrário do que afirmam esses falsos ambientalistas, só nos países que não adotam a caça regulamentada é que a natureza está sendo destruída aceleradamente. São nesses países que se encontram a maioria das espécies ameaçadas de extinção. Nos países que adotaram o manejo da fauna com caça regulamentada, a situação está se revertendo e a natureza se encontra em condições muito melhores do que no Brasil. Basta conferir os dados da IUCN, do WWF, da Cites, enfim, de todas as entidades sérias que lidam com a conservação da natureza.
Vejamos um exemplo de como os fatos manipulados pelos pseudo-ecologistas são distorcidos no Brasil: a situação dos grandes felinos, como o tigre, o leão, a onça-pintada etc. Todos possuem em comum a necessidade de grandes territórios para sobreviver. Esta necessidade de grandes territórios é um dos maiores problemas para a conservação das populações selvagens destes felinos, já que competem por espaço com o homem (o mais perfeito predador criado pela natureza). Como o homem é o mais eficiente de todos os predadores, os felinos levam a pior nesta competição por recursos naturais.
Outro fator, também de ordem econômica, que prejudicou num passado não muito distante algumas destas espécies, foi o consumo urbano de casacos de pele de animais coletados na natureza sem controle. As espécies mais vistosas tiveram suas populações grandemente afetadas pela moda. Porém, é sempre bom lembrar, que não foram os verdadeiros caçadores os responsáveis, mas sim os coletores de recursos silvestres prestando serviço ao mercado consumidor das cidades, que, infelizmente, na nossa língua também são denominados “caçadores”.
Na língua inglesa, o caçador amadorista (hunter) é respeitado pela sociedade e pelos órgãos de proteção à natureza, já que além de praticar sua atividade legalmente, contribui de forma expressiva para a conservação das espécies, inclusive denunciando e colaborando no combate aos “caçadores” clandestinos (poachers). Estes, não são considerados caçadores propriamente ditos, mas indivíduos que ilegalmente coletam animais vivos ou mortos na natureza, de forma clandestina, para suprir um mercado ilegal, ou seja, são traficantes e não caçadores.
No entanto, apenas nos parques e fazendas de caça africanos, existem mais leões do que onças-pintadas em todo território brasileiro, onde a caça está proibida. Paradoxal? Apenas para quem não entende do assunto: se algo (mesmo um animal) representa renda estável e permanente para uma população ou para proprietários de terras, ele será conservado para gerar renda e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ao passo que uma espécie que não gera nenhum tipo de lucro, não recebe o benefício do esforço pela sua conservação com participação ativa da população, que seria beneficiada com a existência daquele animal em suas terras.
Por manejo da fauna silvestre, entendemos a atuação do homem sobre os animais silvestres de forma racional, para que possam ser aproveitados na geração de renda sem devastar os estoques da fauna encontrada na natureza, ou ainda a intervenção do homem nas populações de animais silvestres com vistas a controlar as suas densidades.
Neste último caso, temos diversas situações em que a intervenção humana se faz necessária, como, por exemplo, controle de zoonoses (doenças transmitidas por animais silvestres que podem atingir o homem ou outros animais, provocando às vezes epidemias graves). Outras vezes, uma determinada espécie pode se tornar uma praga da agricultura, atacando plantações e determinando graves prejuízos econômicos (existem casos registrados de aves que destruíram aproximadamente 70% da produção agrícola de um país).
Há casos em que o ecossistema está em desequilíbrio, seja pela ação do homem ou por catástrofes naturais, que algumas populações de animais crescem excessivamente, além do que seria suportável pelo ecossistema, e outras diminuem suas populações abaixo do que seria o normal em um ecossistema equilibrado. Nessas ocasiões, também se justifica uma ação do homem, no sentido de equilibrar o ecossistema como um todo e, em um primeiro momento, as populações que cresceram em excesso, já que podem prejudicar as demais espécies.
O manejo dos animais silvestres exóticos ou nativos pode ser feito de duas maneiras: através de criações destinadas a suprir o comércio em geral, tanto de animais vivos, como de carnes para restaurantes, açougues ou butiques de carnes especializadas, evitando assim a sua captura na natureza, ou com a implementação das fazendas de caça regulamentadas, pois conservam o ecossistema com sua flora original, beneficiando milhares de espécies que dependem desses ecossistemas e que não são objeto de caça, já que apenas algumas poucas espécies não ameaçadas e com excedentes populacionais poderão ser abatidas. Infelizmente o Brasil aproveita pouco este incrível modo de evitar a pressão cinegética ilegal sobre as espécies nativas e ainda de evitar a devastação de imensas áreas ocupadas por flora nativa, que será substituída por campos de pastagem ou plantações.
Não há mais do que três fazendas de caça autorizadas pelo Ibama em funcionamento no país, que na verdade tem potencial para instalar centenas delas, gerando recursos para os proprietários das terras, renda e melhoria da qualidade de vida das populações locais, além de manter conservadas imensas áreas de ecossistemas nativos, com sua fauna e flora praticamente intocadas.
Esta situação ocorre não por falta de interesse de proprietários rurais em instalar fazendas de caça legalizadas, mas por uma pressão de grupos radicais que supostamente estariam defendendo os direitos dos animais. Eles entram com ações na justiça e pressionam o Ibama e os políticos, de modo a impedir a instalação destas fazendas, que seriam a salvação para muitas espécies.
Na verdade, o que estes grupos conseguem é provocar mais devastação na natureza. Sem a possibilidade de obter renda com a implantação das fazendas de caça, os proprietários se vêem obrigados a desmatar e a substituir o ecossistema nativo por diversos tipos de plantações ou por pastagens para o gado, o que diminui de maneira drástica a biodiversidade local, inclusive com a extinção de diversas populações de plantas e animais nativos, contribuindo para a destruição dos ecossistemas naturais do Brasil.
Devemos sempre ter em mente que estes grupos radicais que militam pelos direitos dos animais, freqüentemente extrapolando o conceito do senso comum do que sejam maus tratos, não devem de modo algum ser considerados ambientalistas. Os verdadeiros ambientalistas buscam a conservação da natureza e do meio ambiente como um todo, sem abrir mão da sua utilização pelo homem, o que seria até mesmo impossível, visto que a humanidade necessita dos recursos naturais para sobreviver (alimentos, medicamentos, vacinas, móveis, vestuário, diversos bens de consumo etc).
O verdadeiro ambientalismo trata de conservar os recursos naturais renováveis para usufruto da humanidade, aproveitando-os e utilizando-os de forma racional, em quantidades suportáveis pelos ecossistemas, de modo que possam ser usufruídos permanentemente, de forma sustentável e sem ameaçar as espécies de extinção. Enquanto isso, os pseudo-ambientalistas preferem poupar ratos de laboratório, em detrimento de pesquisas que gerem novos medicamentos, vacinas etc. Em outras palavras, eles preferem salvar ratos a milhões de vidas humanas. Possuem até um slogan: “quer testar, testa na mãe”.
Qualquer leitor de bom senso percebe que essa postura é insana, doentia. E analisando mais profundamente, em nada contribui para o meio ambiente e para a conservação dos recursos naturais, dos quais tanto necessitamos. Por tudo isso é que os verdadeiros ambientalistas precisam ganhar espaço na grande mídia, para que a opinião pública possa ser realmente conscientizada sobre o que é importante nas questões ambientais.
Enquanto os meios de comunicação abrirem espaço apenas para as manifestações escandalosas dos pseudo-ambientalistas e nossos políticos não tiverem coragem de enfrentar essa minoria barulhenta, mas insana e insignificante para a conservação da natureza, os brasileiros continuarão mal informados, mal mobilizados, e nosso país continuará na contramão da história. E a devastação só continuará aumentando.
* Jorge Eduardo Teixeira de Almeida é biólogo.

3 comentários:

  1. QUANTA BESTEIRA POSTADA AQUI NESTE BLOG, CAÇA LEGAL NO BRASIL NÃO FUNCIONA MEU AMIGO , O IBAMA ESTA CORRETISSIMO EM PROIBIR A CAÇA DE QUALQUER ESPECIE , EXISTE MESMO É ESPECULAÇÃO AS CUSTAS DOS POBRES E INFELIZES ANIMAIS E AVES SILVESTRES, NATIVOS QUE JA SE ENCONTRAM EM EXTINSÃO , POE NA SUA CABEÇA ..... PAISES DESENVOLVIDOS QUE TEM CAÇA LEGAL É PORQUE JA ACABARAM COM A FAUNA E FLORA E ESTÃO CORRENDO ATRAZ DO PREJUIZO. ESTE BLOG DEVERIA SIM SER UM ALERTA PARA A PROTEÇÃO AMBIENTAL URGENTE E PARABENS AO IBAMA EM NÃO PERMITIR, PROIBIR A CAÇA .

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Meu amigo leitor, quando você fala no seu comentário "PAISES DESENVOLVIDOS QUE TEM CAÇA LEGAL É PORQUE JA ACABARAM COM A FAUNA E FLORA E ESTÃO CORRENDO ATRAZ DO PREJUIZO" você está afirmando que a caça legal é uma solução para que tais países possam resolver o prejuízo de ter acabado com a fauna e flora, então se este tipo de caça pode fazer isto, com certeza o mesmo seria uma boa opção para CONSERVAR a natureza. Talvez você não tenha percebido isto porque seu senso critico foi destruído por meios de comunicação que usam a informação para manipular as pessoas.
    ... PARABÉNS AO BLOG O CONTEÚDO É EXCELENTE E MUITO BEM ABORDADO.

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