
A ARTE DA CAÇA.
A caça é uma das mais antigas atividades do ser humano em favor de sua sobrevivência. A antropologia admite que a espécie humana somente atingiu o atual estágio de desenvolvimento mental a partir do momento em que os primeiros hominídeos deixaram de ser coletores para se tornarem onívoros. Isso foi determinante no desenvolvimento do senso de colaboração entre humanos, bem como no desenvolvimento de ferramentas. O instinto de caçar está presente no ser humano, seja na sua forma original ou na prática de esportes que ritualizam simulações de caçadas.
O abate de animais por esporte é praticado por povos em todo o mundo, independente de credo ou etnia. O ato de caçar tem implicações de caráter ético e, para a maioria das pessoas, trata-se de uma questão de foro íntimo.
A caça por esporte continua presente onde houver condições para sua prática. É um instinto tão espontâneo que pode ser facilmente observado logo na primeira infância.
A subsistência do esporte da caça em áreas milenarmente ocupadas no Velho Mundo, torna inquestionável que um manejo adequado somado a preservação e recuperação das áreas silvestres fazem da caça um esporte plenamente sustentável.
O imenso progresso nas condições de vida registrado na segunda metade do século XX gerou uma urbanização sem precedentes, além de uma melhoria e dinamização dos processos produtivos de carne e derivados.
Com isso, aliado a penetração de valores de preservação a caça começou a ser discutida de forma mais intensa na sociedade. Muitos grupos defendem a proibição irrestrita da caça, especialmente da caça esportiva.
A Caça de subsistência ainda é praticada por comunidades indígenas ou de regiões mais isoladas do globo, ou mesmo, em casos especiais.
Mesmo os praticantes e defensores da pratica da Caça para fins esportivos, culturais ou tradicionais tendem a apoiar atitudes preservacionistas e de diminuição do dano à natureza que tal prática pode causar.
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